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Acusado de assalto e homicídio usa nome falso para fugir da polícia em Uberaba-MG



Levantamentos realizados pela Polícia Militar revelam que acusado de assalto e homicídio preso na semana passada usava nome falso. De acordo com informações, Jhesper Alexandre Teixeira, conhecido como “Neguim”, chamaria, na verdade, Jonathan de Campos Alexandre, 23 anos. Com esse nome, ele teria um mandado de prisão em desfavor pela comarca de Sacramento (MG).
De acordo com informações dos soldados Cristino, Capoli, Assis e Edi Carlos, que fizeram o levantamento, comandados pelo subtenente Denílson do Pelotão de Choque, o mandado de prisão em desfavor de Jhonatan foi expedido no dia 2 de setembro do ano passado pelo crime de tráfico de drogas.
A polícia passou informações ainda de que ele também teria cometido homicídio em Sacramento. Informações dão conta ainda que Jhonatan teria enterrado o corpo da vítima de cabeça para baixo. O suspeito possui passagens por assalto, tráfico, tentativa de estupro e, agora, falsidade ideológica.
Apesar de o verdadeiro nome ser Jhonatan, o acusado possui um Infopen – número de registro de informações penitenciárias – no nome de Jhesper Alexandre Teixeira. O suspeito continua detido na penitenciária Aluizio Ignácio de Oliveira, depois que foi preso em flagrante durante assalto realizado em um motel no último dia 11.
Durante desdobramentos, foi verificado que Jhonatan também foi autor de um homicídio registrado no primeiro dia do ano. Foi ele quem levou a PM até o corpo de Rones dos Santos Cândido, 19 anos, que estava em uma mata fechada às margens da Ligação 798.
Quando foram presos, os comparsas de Jhonatan também passaram nomes falsos à PM. No entanto, a polícia conseguiu apurar no mesmo dia que Jucemar Lima da Costa, na verdade, é Everton Lima da Costa, 23 anos, enquanto o nome verdadeiro de Bruno Eduardo Ferreira da Silva é Júlio César da Silva, 24, que mora na mesma rua do motel.
Além dos crimes de roubo e homicídio, Jhonatan é acusado de envolvimento no furto das armas da perícia, que foram recuperadas pela polícia no domingo (9), na rua Daniel Paulo Campos, antiga rua 7, no Residencial 2000, após receber denúncia anônima. As armas teriam sido furtadas por uma servidora pública que afirma ter sido ameaçada.
Segundo informações, Jhonatan teria passado o armamento para Marcos Assis Antônio, vulgo “Marquim”, 22, que foi preso com um revólver calibre 38, marca Rossi, modificado para calibre 357, e duas armas de uso restrito, sendo uma pistola PT 765, marca Taurus, com numeração raspada, e uma PT 45.
A esposa de Jhonatan foi assassinada no dia 8 de dezembro do ano passado, no bairro Residencial 2000. Wellita Lílian da Silva foi morta pelo próprio irmão durante uma briga da vítima com a cunhada. Na ocasião, a polícia encontrou droga na casa de Jhesper, que chegou a ser conduzido à delegacia, mas acabou liberado.

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