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JORNAL SUPER NOTÍCIAS
Após denúncia do Super Notícia, corporação acelera conclusão de inquérito
FOTO: RODRIGO CLEMENTE - 24.1.2011
Diplomas são vendidos na avenida Santos Dumont
Menos de duas semanas após o Super Notíciadenunciar com exclusividade um esquema de venda de certificados de ensino médio que funciona em pleno centro de Belo Horizonte, a Polícia Civil informou que deve concluir o inquérito ainda nesta semana. "O inquérito está em fase avançada", informou o delegado Islande Batista, chefe do Departamento de Crimes contra o Patrimônio.

A equipe de investigadores chefiada pela delegada Adriana Bianchini, da 4ª Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações, está investigando os criminosos que vendiam diplomas à luz do dia na avenida Santos Dumont, a poucos metros de uma delegacia.
A reportagem confirmou o esquema fraudulento ao comprar o documento, que custou R$ 200. Em seguida, o diploma falso foi entregue para a Polícia Civil. Investigadores que combatem a fraude informaram que trata-se de falsificação grosseira.

A delegada Adriana Bianchini informou que o crime tem se tornado cada vez mais comum. "Somente na minha delegacia, são, em média, dez casos todo mês".

A compra
O documento foi encomendado por telefone no dia 19 com um homem que se identificou como Marcelo. "Vai resolver seus problemas", garantiu. Seis dias depois, o diploma fraudado foi entregue nas mãos do repórter por um homem que disse vender diplomas falsos há seis anos. "Nunca deu problema. Já vendi até para gente que entrou na PM e na BHTrans", informou.


No documento ilegal, há carimbos da Secretaria de Estado de Educação e do Sesi Alvimar Carneiro de Resende, no bairro Cinco, em Contagem, região metropolitana da capital. 
O colégio é ligado à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que informou que irá implantar esquema de certificados com marca-d’água para evitar novas fraudes.


Campanha
A Polícia Civil investiga cerca de 30 candidatos que prestaram concurso na Academia de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Acadepol) e apresentaram diplomas falsos.

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